Sunday, January 31, 2010

EVS- Wien 2009

How can time run so fast??.. It's already almost 5 months that I finished my European Voluntary Service in Viena, working with handicap people.
It was really a very rich experience.

Besides of learning much about myself and my own capacities, and making friends and meeting diferent cultures, I learnt two important things:
1- there's time!Although life's too short..
2- How different we are NOT from the others!

Working almost 8 months with mental handicaped people made me realize realize: how "normal" they are! How hard is it to live in our society with their problems! How stupid we are for "judging", rejecting and "isolating" them! They are too cool, and I miss them much by now! Of course I had dificult,"scary" experiences with some of them, specially at the begining it was really not easy for me, and I though of quiting... but summing up, it was just awesome! It was all about learning that reality! Which is part of THIS reality!!

And I should say that I admired my colleges, who were there really for the handicaped people. I was once in the team meeting, in which I could understand just some words (looool...yeah my Deutsch in the begining was even worse..) and I remember that I though "Woow! This people are spending 2 hours of meeting weekly to talk about crazy people! Are they really that good persons?! ... I guess I want to make part of something like this at future.." If in one hand that was their job, so they were getting pay for it and stuff, in another hand they are dealing and taking care of people that the society, somehow, reject..not somehow, the society do reject them!

Realizing that fact also made me organise some ideas... and so, things are changed, I'm, somehow changed as well..

how are we today?

well, things don't stop happening.

Cada dia, todos os dias, continua-se a ouvir pessoas a queixarem-se. São os impostos que isto, a política que aquilo. E que precisa de um casaco novo. E que os estofos do carro estão blá. E são conversas que me estremecem pela futilidade, ou simplesmente, a superficialidade. Um encontro de amigos, por si só tão perfeito, e mesmo assim consegue não o ser. Pessoas de quem nos queixamos, ou que se queixam de nós. E melhor, este stress imenso que a faculdade me incute. As queixas são concretas, os problemas uma realidade.

Peço um minuto de Paz. Um minuto em que pensem no que é realmente importante. O que são problemas verdadeiros. O que é ter fome, muita fome. Sentir aquele enjoo de não comer, não porque ainda não fui ao frigorífico, mas porque não há. Não há. Estar em pele e osso e suplicar por pouco. Não quero tornar isto macabro..

Sim, digo sempre que problemas todos têm e que não é possível, porque não é mesmo possível, dizer que o teu problema é maior ou menor que o meu.

Mas abro os olhos e tento ver um bocado mais longe. Não tão longe como África ou Haiti, nem tão perto como o monitor do computador ou a TV. Mas mais longe, dentro de ti. Porque isso às vezes pode ser mesmo muito longe. Fecha os olhos e cala-te, talvez assim consigas abri-los como deve ser.

Não se tratam, talvez, de problemas, mas sim de realidades. Não é um "come e cala-te". Nem uma tentativa de fuga. Mas talvez um "limpar d'alma" e esboçar um sorriso. Sim, aquela do "sorri porque é gratuito e espalhas alegria" é mesmo verdade. Não salva ninguém em África? Tenta imaginar-te a ajudar alguma criança em Haiti, imagina-te a brincar com ela. E já agora imagina-te sorrir para aqueles sobreviventes que te observam a brincar com a criança. Não, de facto não tira a fome a ninguém, não salva a vida a ninguém... mas é uma pequena luz. Uma pequena luz. Pequenas luzes.

As pequenas coisas. Porque não deixam de ter um peso, quente. Cada dia, todos os dias. Coisas pequenas, coisas grandes... É tudo relativo.

Confuso? Também faz farte de todos nós. Gostamos de pôr uma gotinha de complexidade em tudo.

Uma questão de valorizar. Uma questão de querer dar, e daí receber. Ser solidário. Tornar união. Parece conversa de igreja? Talvez porque a Igreja diz coisas verdadeiras também. Mas, talvez, lá bem no fundo, cada um de nós sente isto ligeiramente..

Escrevi muito, mas não escrevi nada?! Hmmm... pensa lá.

Wednesday, January 13, 2010

...and my heart tends to be a poet

aquelas músicas, não sei bem o que sentir...
coisas soltas, amostras de qualidade
chamemos poesia a esta tentativa de.. fuga?!
não querendo desmistificar, mas porque não?
uma vez mais, jogos de palavras?!

adoro, coração, inha-inha, coisas soltas
sorrisos, muitos, por tudo, quase
sorrisos que também disfarçam?
horas a fio, pensamentos, momentos
fuga constante imperceptível, receio

tento não tentar, espero sem querer esperar
receio o medo, fecho os olhos
não avança, não há brisa favorável
pedaços, des-despedaçar constante,
ciclo vicioso, estupidez, segredo, paixão?

não, isto não fui eu
foi só o coração a tentar ser poeta
palavras soltas, medo, notas de melodias
tentativas, riscos, consequências
quero-os? posso querê-los?

impasses, medo, odeio...

pessoas desmioladas

são akelas k deixam um blog por escrever por mais de meio ano..LOOL